04/05/2021 às 19h53min - Atualizada em 04/05/2021 às 19h53min

Crianças mortas no massacre em creche de Santa Catarina são identificadas

Polícia também relata que já foi até a casa do autor do crime e que lá teria encontrado "objetos estranhos"

Por 'NSC Total'
Foto: Reprodução
As três crianças que morreram no ataque a uma creche em Saudades (SC), na manhã desta terça-feira (4), foram identificadas pela Polícia Civil, informa o 'NSC Total', de Santa Catarina. As vítimas são Sarah Luiza Mahle Sehn, de 1 ano e 7 meses; Murilo Massing, de 1 ano e 9 meses; e Anna Bela Fernandes de Barros, de 1 ano e 8 meses. 

As outras vítimas do ataque também foram identificadas: a professora Keli Anicevski, que morreu no local; e a agente educadora Mirla Renner, que chegou a ser levada ao Hospital de Chapecó, mas não resistiu aos ferimentos e também veio a óbito.

As cinco vítimas foram mortas pelo jovem Fabiano Kipper Mai, de 18 anos. Ele invadiu a unidade escolar por volta das 9h30min desta terça e, utilizando uma espada, matou as cinco pessoas. Ele está preso.

Na casa do suspeito, a polícia encontrou o computador que deverá ser analisado pela equipe, as embalagens das duas facas utilizadas no crime e cerca de R$ 11 mil em espécie. Conforme relato dos pais à polícia, ele trabalhava e o valor estava sendo guardado. Os motivos, no entanto, não foram informados.

Ataque

Um rapaz de 18 anos entrou na creche armado com uma espada. Segundo o delegado Jerônimo Marçal, o agressor teria atacado a professora Keli na entrada na escola. Ela, então, correu para a sala onde estavam quatro crianças, todas menores de dois anos.

Além deles, o suspeito atacou uma agente de saúde que fazia um trabalho no local no momento do crime. A morte dessa profissional também foi confirmada pela Polícia Militar de Chapecó.

O local está isolado, segundo informações do delegado Marçal. Em entrevista à 'NSC TV', ele relatou que a Polícia Civil já foi até a casa do autor do crime e que lá teria encontrado "objetos estranhos". Ele não especificou o que seriam, mas reforça que os agentes trabalham com a possibilidade de que seria um crime isolado.

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