04/05/2022 às 13h51min - Atualizada em 04/05/2022 às 13h51min

Justiça nega liberdade a policial federal que atirou e matou em posto de Curitiba

Decisão da Justiça foi anunciada após cerca de 1h de audiência de custódia, na tarde de terça-feira (3)

Foto: Reprodução
O policial federal Ronaldo Massuia Silva, preso após atirar contra quatro pessoas em um posto de gasolina no bairro Cristo Rei, em Curitiba, no último domingo (1°), continuará preso. A decisão da Justiça foi anunciada após cerca de 1h de audiência de custódia, na tarde de terça-feira (3).

De acordo com o juiz José Augusto Guterres, a prisão de Massuia se faz necessária para a “garantia da ordem pública”, já que existe a probabilidade de que o preso continue a cometer crimes graves caso volte às ruas. O fotógrafo André Muniz Fritoli morreu após ser atingido por tiros do policial federal.

Segundo o advogado de defesa do policial, Nilson Ribeiro, seu cliente estava sob efeito de um “surto psicótico”. “Temos provas e iremos apresentar à Justiça. Nós confirmamos que Ronaldo tem histórico de problemas psiquiátricos”, afirmou o advogado.

Apesar disso, durante a audiência de custódia, ao ser questionado se passava por tratamentos contínuos para o tratamento de enfermidade psicológica, o policial federal negou.

Uma testemunha, que preferiu não se identificar, disse à reportagem da RPC que, horas antes, em uma casa noturna de Curitiba, Ronaldo Massuia já havia causado problemas e teria apontado a arma a um funcionário da balada “Ele iniciou uma confusão no banheiro masculino, empurrou pessoas e tirou a arma da cintura, dizendo que era policial”, contou ao jornal Bom Dia Paraná.

Relembre o caso

Segundo a Polícia Militar, a confusão teria começado depois que o policial federal estacionou o carro em um local não permitido. Houve uma briga entre o atirador e outras pessoas, incluindo um segurança do posto, em seguida ocorreram os disparos.

O policial apresentava sinais de embriaguez, o que não foi confirmado oficialmente. Além da pessoa que morreu na ambulância, outras três foram encaminhadas ao hospital. Foram cerca de dez tiros disparados na loja de conveniência.

Informações são do 'Tribuna do Paraná'

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