O sucesso de Hades é inegável. O roguelike, estilo onde as fases consistem em salas geradas aleatoriamente, recebe várias críticas positivas desde o seu lançamento e chegou a concorrer na categoria Jogo do Ano contra The Last of Us na maior premiação do mundo dos jogos, o ‘The Game Awards’.
Diferente de The Last of Us, que contou com 14 estúdios e mais de 2 mil pessoas em seu desenvolvimento, Hades é muito mais singelo e ainda assim não decepciona. Em 26 de janeiro, o game finalmente conquistou o título de Jogo do Ano na décima edição do ‘New York Game Awards’, sinalizando o seu grande sucesso, e também outros prêmios como o de Melhor Roteiro, Melhor Música e Melhor Jogo Indie.
O evento do ‘New York Game Awards’ aconteceu de forma remota pela primeira vez, por conta da pandemia do COVID-19. Hades foi elogiado pelos críticos por conta do roteiro, da direção de arte e da trilha sonora. Com outros 16 prêmios, listados em sua página da Steam, Hades segue sendo compensado pelo seu alto padrão.
Inferno existencial
O jogo estava em acesso antecipado desde 2018, tendo sido lançado oficialmente na plataforma Steam em 2020. Ele conta a história de Zagreus, filho do deus do submundo Hades, que tenta escapar do inferno em uma crise existencial mesclada com a necessidade de autoconhecimento. Com a ajuda dos primos e tios, os Deuses do Olimpo, ele percorre câmaras perigosas e cheias de armadilhas e, a cada derrota, volta à casa de Hades.
O formato roguelike pode não ser visto com bons olhos por alguns gamers, mas o roteiro do jogo compensa. Com interações bem elaboradas, a cada nova tentativa você descobre algo novo sobre a história e tem o melhor da experiência: continuar tentando.
Disponível para PC e Nintendo Switch, Hades foi, inclusive, o jogo indie mais vendido no Switch em 2020.
Confira o trailer oficial do game: