Divulgação A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), nos Campos Gerais do Paraná, prorrogou por 30 dias o procedimento que investiga estudantes de agronomia por uma suposta troca de mensagens com cunho racista, homofóbico e de apologia ao nazismo em um aplicativo de mensagens.
Inicialmente, a previsão era que o inquérito fosse encerrado até o dia 22 deste mês. Estudantes da UEPG protestam contra troca de mensagens racistas; sete alunos foram afastados para investigação
Os sete estudantes estão afastados desde 22 de setembro, quando foi aberto o processo - um mês após a instituição receber a denúncia. A universidade afirmou que os alunos permanecem afastados e que o prazo foi estendido para o depoimento de testemunhas. Disse, ainda, que ao fim do inquérito podem ser determinadas medidas disciplinares previstas no regimento institucional, inclusive com expulsão dos acadêmicos.
O caso também é apurado, sob sigilo, pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR). O órgão informou que o procedimento está em curso e que restam 'algumas diligências' em andamento. De acordo com a UEPG, a situação chegou ao conhecimento da instituição por meio de uma denúncia anônima em 22 de agosto. No dia seguinte, foi encaminhado pela universidade também ao MP.
